quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Que a primavera venha leve, suave e calorosa, enchendo de cor o dia-dia e iluminando os corações gelados. Caio Fernando Abreu
Depois de várias tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro. Caio Fernando Abreu
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Mas saber ver-me de longe, de onde nada me alcance, nada me abale, nada me diminua.
Estar presente
Inteira
Atenta
Serena
Sem me deixar intimidar.
Manter o equilíbrio.
Fazer tudo com o coração.
Mas com a razão sempre a guiar cada ato.
Olhar para frente.
Entender que o erro é produto do risco.
E que só cria quem arrisca.
Arriscar-me por inteiro.
E permitir-me rir do erro.
Abraçar o mundo inteiro,
Sabendo que meus braços são curtos
e não alcançarei tudo.
Mesmo assim, estar sempre de braços abertos.
Corrigir os erros,
com ternura,
principalmente por si mesma.
Entender-me, perdoar-me, exigir-me, sem me deixar atropelar.
Não permitir que o mundo me agrida,
Não me permitir agredir o mundo.
Estar no mundo.
Mudar o mundo e mudar com o mundo.
Deixar que a direção se revele a cada passo da caminhada.
Sem deixar, que mesmo assim, o caminho tenha sido planejado,
Que o destino tenha sido desejado.
Amar, amar profundamente,
Sem permitir que o amor domine o destino e abafe os sentidos
principalmente, o sexto sentido.
Confiar na intuição,
Mas cercar-me de conhecimento,
pensamento, discernimento.
Saber a diferença entre o certo e o errado,
Mas julgar menos, perdoar mais.
Carregar o coração de compaixão,
Mas lutar contra cada injustiça do dia-a-dia.
Melhorar sempre.
Progredir.
Aperfeiçoar.
Estar presente em cada passo da caminhada.
Inteira,
Íntegra.
Mas saber ver-me de longe, de onde nada me alcance,
nada me abale, nada me diminua.
E ver-me no palco da vida.
Atuando em todos os meus papéis.
E amar-me profundamente,
Por saber-me lá.
Olhar-me, com os olhos de Deus.
Autoria de Valéria Chalegre
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
O Mestre instruía o discípulo sobre a essência da Lei do Universo:
Disse-lhe: Seja como a terra. Diante de tudo o que recebe, mesmo dejetos, a terra não se perturba; pelo contrário, o assimila para se tornar mais fértil. Seja pois como a Terra.
Disse-lhe ainda: Seja como a água. Ela purifica a si mesma e limpa tudo que a toca. Seja, pois, água em torrente.
Disse-lhe também: Seja como o fogo. Ele transforma a madeira velha e podre em luz, e calor, produzindo energia que serve a vida. Seja, pois, como o fogo.
E ainda disse: Seja como o vento. Ele espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho e dispersa as nuvens para que a água caia sobre todos os homens.
“E concluiu o Mestre: Se você tiver a humildade da terra, a paciência da água e a caridade do vento, você estará livre.” Conto Zen
domingo, 11 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
"A vida se manifesta em cada costura.
Alinha, concentra, alinhava, sobe e desce, respira.
Depois de cinco linhas, observa-se que está torto.
Se o mal não é cortado pela raiz, o que é torto continua torto e torna-se impossível manter o trabalho harmônico.
Então você retorna, recomeça e concentra-se. Respira e a coisa anda, que beleza! Então o ego se empolga e de repente a linha estoura!
E começa-se tudo outra vez, desde o início, aceitando-se a realidade tal como ela é. Respira, começa, pra cima, pra baixo, na busca da perfeição. Então você precisa terminar porque o tempo está acabando e a ansiedade aparece.
Ai... Pra quê?
Adivinha: arrebenta e todo o tempo que você se preocupou perde a razão de ser quando é preciso retomar tudo de novo - a ansiedade deixa as linhas tortas.
É só o primeiro retalho e a convicção de que a atenção precisa ser ao momento presente se torna fatídica."
Alinha, concentra, alinhava, sobe e desce, respira.
Depois de cinco linhas, observa-se que está torto.
Se o mal não é cortado pela raiz, o que é torto continua torto e torna-se impossível manter o trabalho harmônico.
Então você retorna, recomeça e concentra-se. Respira e a coisa anda, que beleza! Então o ego se empolga e de repente a linha estoura!
E começa-se tudo outra vez, desde o início, aceitando-se a realidade tal como ela é. Respira, começa, pra cima, pra baixo, na busca da perfeição. Então você precisa terminar porque o tempo está acabando e a ansiedade aparece.
Ai... Pra quê?
Adivinha: arrebenta e todo o tempo que você se preocupou perde a razão de ser quando é preciso retomar tudo de novo - a ansiedade deixa as linhas tortas.
É só o primeiro retalho e a convicção de que a atenção precisa ser ao momento presente se torna fatídica."
http://anapozzapoesias.blogspot.com/2010/06/costurando.html
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